quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Falo pouco de mim, diz-que

Tenho certeza (e deve ser das poucas minhas) que este desafio já me foi lançado por mais alguém e recusei-o muito educadamente (disto tenho certeza também, já vão duas, de aqui a nada estou acreditando em divindades de toda a espécie). Mas lá veio o Marreta com o convite, a dizer não sei o quê de estertores finais e, como é bem sabido, não se podem contravir as últimas vontades dos moribundos, pois isso pode vir a ser a morte deles. Estás a brincar, pá?! Nem sonhes em fechar o tasco!

Assim que aceitei, até porque há alguém por aí que disse que eu falo pouco de mim?! Acham? Olha, meu: é só pegar neste blogue desde o início e tem lá inclusive a minha idade, exacta até nas horas. Contudo, claro, isso é muito trabalho, n'é, seu preguiçoso? A gente tem de dar a papa estrulhada e mastigada em cinco frases brevíssimas, fazer um resumo da vidinha, delinear o indelineável em cinco traços.

Vá lá, pronto, vou fazer, mas com ligações aos textos que disso tratam, que sou cruel (mágoa, mas não pede adjectivos qualificativos o repto, que ainda tenho no acervo mais uns quantos que me são aplicáveis), ou nem tanto: só se a curiosidade os mata é que precisam de clicar.

EU JÁ tive um cancro.
EU NUNCA morri ainda.
EU SEI andar de bicicleta.
EU QUERO escrever a letra duma canção.
EU SONHO umas estupideces assustadoras.

E porque a vida já tem regras que se farte e porque encontro prazer em quebrar correntes, e cá entre nós, porque não se inclui nas ditas regras que por quebrar a corrente eu vá deixar de ganhar o euromilhões (nem que não jogue, que é o que tem mérito), nem que me vá cair (mais) uma maldição espezinhante, PROÍBO que ninguém dos que aqui venham aceite este desafio sob pena de levar uma praga que se lembra de mim para o resto dos seus dias poucos. Mahezu.

P.S.: Marreta, raistepartam, apaga-me esse FIM do coiso, que já me chegou de blogues fechados!!!

11 comentários:

Ana disse...

:DDDD e agora vou ler os textos linkados. :)

Ana disse...

Tirando a primeira revelação, do resto tb a minha vida sofre :D

Sun Iou Miou disse...

Muito trabalho para ti, Vani: e acho que devem estar quase todos ou todos em galego. Não te esforces, e depois alguns são longos para c* ("caraças" quer dizer o *, que o Rafeirito me disse que "caralho" era muito feio. São pontos de vista.)

Quanto à primeira revelação, acho que já estava revelada no primeiro mês de vida do blogue. :P

Até pode ser que sofras, mas cada dia tens melhor cara. Ou fizeste um photo-shopeado? `_^

Ana disse...

não foi o photoshopeado, mas foi um interneteado :D já vês o que acontece quando uma cabrita tira o aparelho dos dentes... :D

Sun Iou Miou disse...

E vivam os aparelhos tirados (antes colocados!), Vani. ^_^

Kapikua disse...

da minha parte estás à vontade.
As correntes foram feitas (também) para serem quebradas!

Beijo

Sun Iou Miou disse...

Sabia que podia contar contigo, Kapikua, mas se quiseres quebrar a minha proibição, e tens assim muita necessidade de fazer grandes revelações ao mundo, as minhas pragas são de curto alcance. `_^

Beijito

Teté disse...

Não é para ser do contra, mas vou responder a este desafio, que já me foi lançado por outras duas pessoas. O que vale é que as tuas pragas são de curto alcance...

Quanto aos fins de blogues, às vezes, surgem assim em revoadas, como quem diz "já não quero brincar mais". É como a gripe: pega-se!

Beijocas!

Sun Iou Miou disse...

Há muita gripalhada, Teté. Eu já padeci gripes dessas como marés. `_^

Enfim, se quiseres pega no desafio, mas não te livras da praga. Não me venhas reclamar se o teu vizinho do andar de cima deixar a torneira aberta antes de ir de férias às Caraíbas.

Rafeiro Perfumado disse...

Lembro-me de numa nossa conversa tu teres escrito uma letra de uma canção, considera isso como cumprido. E que raio é um "bataclán"?!?

Abracinho!

Sun Iou Miou disse...

Não te convém saber o que é um bataclán se não queres dormir no tapete, Raf.

É verdade, mas lembra que depois descobri que já havia um gajo a cantar uma letra parecida. Nem sei como alguém mais pôde ter uma ideia tão brilhante como eu(fora o André Sardet, que é um génio para as letras também):

Eu vou amar-te
de aqui a Marte,
nem que me farte.

Abracinhinho