Eu até gosto do gajo e o até talvez até vá sobejando. Nem era preciso dizer mais nada, estava a crítica feita e ia ler um par de poemas para a cama. Feliz. Tem quem não gosta dele? Tem: será homem, claramente; e hetero, claridades não são para aqui chamadas. Não faz mal. Eu gosto de homens, heterossexuais (de homossexuais também, mas por diferentes razões, ou fins, melhor dizendo). Ponto. E seguido. Ao que interessa. Que fui ver o filme. Era para ir ver outro, o do Morgan Freeman, mas afinal, mudei de horas, mudei de planos, mudei de filme. Quase me desbabo, como ele é bonito! E gostei mesmo do filme, dá para descontrair, e quando já ia enjoando... aquela viragem e aí aquilo de não querias nem sonhos e agora queres sonhos feitos realidade, era melhor não quereres, aprende o que sempre ensinaste. E ele fica como com saco de batata às costas, pesaaado, mas continua, tristérrimo e tudo, bonitinho.
Atenção, na vida real não me queria eu com um boneco-sacana desses nem insuflável. Mas para filme fica bem. Afinal é como admirar uma obra de arte que a gente nunca vai poder levar para a casa, mas que vá ver ao museu, é favor não tocar, for your eyes only. O gajo é bonito de se contemplar.