Tomaba o café da mañá, o primeiro, e ía espertando os ouvidos ao que se falaba pola radio.
—Todo sucede no presente e no pasado...
Pasmada, a media conversa, como sempre me penso no futuro, pensei, e logo, entón, eu, ergo, ego... non existo?
Logo resulta que falaban dunha película, outra, que non a miña.
4 comentários:
Ai, que bon foi iso!! ^_^
(conste que a min cousas desas pásanme a diario)
Isso é o que dá ouvir frases descontextualizadas (palavra hoje muito usada)!
Mas suponho que não entendi muito bem a ligação ao Descartes... enquanto cogitavas!
Beijocas!
Agora lembreime doutra mellor, Kaplan. Xa teño materia para o seguinte texto, hihihi!
A questão é que eu interpretei esse "sucede" ou "acontece", Teté, como se fosse a falar da vida em geral, é dizer: "As coisas (tudo) só existem no presente e no passado".
E como eu sempre estou a sonhar (isto não é verdade, mas dava jeito para fazer um texto: lê o texto de Coetzee, aí ao lado, que é uma declaração de princípios -e finais- do que aqui se conta), colige-se que estou no futuro e NÃO existo. Pronto, a lógica do ilógico. (`_^)
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