É assim. Hoje depois de dois meses sem pôr o alarme do despertador, a deixar que o dia me acordasse, saí da cama em plena noite negra negra, desassossegada por causa da escolha dum critério na tradução que estou para entregar (ia dizer finalizar, mas este trabalho enquanto estiver nas minhas mãos não consigo terminar mais, sempre estou a modificar isto ou aquilo...) uma questão importantíssima desde o ponto de vista profissional mas absolutamente desimportantérrima na ordem universal das coisas e os seres vivos.
E sabem o quê? Está uma calor danada destas horas já, que me vai matando os neurónios que preciso para tomar uma decisão coerente. Nem quero saber quando assomar o sol o inferno que vai ser isto. Não sei se me teletransportar à Groenlândia ou me instale com o computador no frigorífico.
6 comentários:
É isso, Sunzinha, há preciosismos linguísticos que consideramos fundamentais profissionalmente, mas que feitas bem as contas não aquecem nem arrefecem a humanidade...
Espero que consigas tomar essa decisão coerente, bem sei o que custa (em traduções)! Admiro imenso a coerência, mas confesso que ela me falha amiúde... ARGH!
Beijocas!
Esta-me a custar toma-la, Tetezinha, até porque tenho a certeza de que ela vai ser criticada duramente, mas... ah, o que eu faço?!
(Enfim, coerência na vida também não aplico eu muita.)
Moi ben por esa coherencia; a min tamén me pasa ás veces (non ao traducir, que non traduzo)
De resto, eu de vde metíame na neveira, pero non se lle esqueza deixar a porta aberta; é antiecolóxico, pero morrer asfixiada dentro dun frigorífico é máis ben patético.
Téntoo, Kaplan, tento ser coherente, pero estame a custar un mundo e dáme no nariz que non o vou conseguir.
En canto ao outro, vou seguir o seu consello: non se me ocorrera o de deixar a porta aberta (vaia despiste tonto!). Claro que sempre se me podían aproveitar os ósos para un caldo. (Como podo falar de caldo neste inferno?!)
Deixa estar...
Já falta pouco para o fim do Verão, e só um pouco mais para Outubro, e um pouquito mais para Novembro, para o fim do Outono, para o Natal, para 2010, para a Primavera, para os floridos dias de Maio...
Ou seja, é quase Verão, por isso o calor não passa.
Beijos.
Nem me lembres o rápido que passa o tempo, JPC. É só isso o que me mantém viva, mesmo morrendo.
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