Fecho os ollos cando tocas para que nada me distraia do abandono calmo de sentir, escoitar, anulada a distancia do patio de butacas, a
barricada misteriosa derruída.
Como se fose na sala da vosa casa, o mar de fondo, unha copa de tinto, María Jesús pendente de cada nota, de todas as notas, na tensión das cordas tensa, e nós (estrañámoste, Olga), a lágrima no canto dalgún ollo, o brillo ilimitado. E a vosa
xenerosidade sempre. Beleza, digo.
David Russell.Gran Canón (Arizona)
12 comentários:
Não sei se o último cenário seria bom para tocar guitarra, a acústica deve deixar um bocado a desejar...
Também não parece que haja muito público aí, Raf, de maneira que... a acústica que se lixe! ;)
eu não tenho som nesta merda, de modo que não ouço o que relatas...
que se lixe, deixo-te ao menos 1 beijo
Mas ao menos sentirás o beijo que te mando, Kapik?
isso sinto, e sabe-me muito bem ;)
beijo!
Gostei do solo, o texto em si não entendi muito bem.
Até soprei no balão, mas ainda devem ser vapores de ontem... ;)
Foi um concerto que o David deu em benefício duma associação para pessoas com discapacidade intelectual, Teté. E mesmo sendo num teatro para um público amplo, parecia que estávamos na sala da casa deles, num desses jantares/recitais em "petite comitée" com que ele e a Maria Jesus nos agasalham.
Ainda bem, Kapik, ainda bem. :)
estás a ficar como o Jonas?
Mete post, tira post...
Nisso ao menos sou mais velha do que o Jonas, Kapik. Não gostava muito do que escrevi. Tenho de rever. Ou não.
Mas se vieste por um beijo, vá lá, mais um. ;)
Que suerte escucharle en directo y de cerca. Imagino que en Nigrán crecerán las flores mas deprisa para verle/oirle estudiar. Que pena que en Vigo ni caso ni caso...cosa de los celos.
Sorte, Ella, si, e privilexio. Mágoa que paren tan pouco en Nigrán. Destas horas deben de polas Alemañas. Pero en xuño volven e vai haber moita cousa que celebrar.
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