... é camiñar sen reparar no salto que a ponte omite para sentir a
voz do sur que evoca tantos seráns a cantar cos amigos, e entre a bruma fría e salgada que se confunde coas lágrimas presas no rostro, xorde coma un espectro, unha sombra, de pasado e de futuro, tan presente, quecéndonos, arrolándonos na noite mínima.
6 comentários:
Então, gostaste do espectáculo do Vitorino à beira-mar... (`_^)
Este fado triste transporta-nos para outros sons e ritmos de blues!
Cidadã do mundo, não é, SUN?
Muito gostei, Teté. Só vira nalgum concerto partilhado com outros músicos. Ontem esteve muito simpático e cantou magnificamente (nós não assim tanto, mas a gente fez o que pôde) e isso que fazia um frio para caraças -esta costa do norte é o que tem: nevoeiro ou vento, vento ou nevoeiro. E esse fado é uma maravilha, é só escutar.
Já nem me lembrava desse moço...
Pois eu, melga, ainda não me esqueci dele, que tem mais mérito aos meus anos (^_^).
súmome a ese "meu país" máis nada porque é mesmo. Andar sempre na raia é cousa de malabaristas a contraluz ou non polo horizonte do lado que según se vexa, somos en realidade: contrabandistas
Nunca vou esquecer o dia que crucei a ponte por primeira vez, Condado.
Enviar um comentário