domingo, 10 de maio de 2009

Pontes











Sábado baixei á Foz do Lima coa única intención de sentar ao sol nunha terraza e ler, ler ata que me doesen os ollos, ler e seguir lendo a novela que non dou acabado e xa non sei se quero acabar... só porque non quero que acabe.

No sábado desci à Foz do Lima com a única intenção de sentar ao sol numa esplanada e ler, ler até me doerem os olhos, ler e seguir lendo o romance que não consigo acabar e já não sei se quero acabar... só porque não quero que acabe.

6 comentários:

Anónimo disse...

é uma sensação estranha, essa de não querer ver acabada a história que andamos a ler.
Lembro de quando era miúdo andar a ler de pé, no metro (ainda não tinha tonturas nem enjoos) e depois de acabada a obra (que às vezes não era assim tão grande, como obra literária), andar uns dias a recuperar e a tentar sair do enredo da história, de onde já me sentia parte. Por vezes já tinha começado outro livro e dava por mim a tentar associar os novos personagens à nova história, sem me aperceber que já era outra.
Acho que uma boa história é aquela de que passamos a fazer parte, do primeiro ao último parágrafo.

A velha ponte de Viana, com o monte de Sta. Luzia, ao fundo, trazem-me recordações antigas da minha primeira passagem pelo Minho e pelas festas da Senhora da Agonia... finais da década de 60. Como é que não hei-de estar velho...

Beijinhos

Sun Iou Miou disse...

'Tá a gente a ler uma coisa assim tão grande, Cão, e já nem sabe se se sentir miserável por tão pouca coisa que é ou gigante de tanto prazer que experimenta.

A Senhora da Agonia? Isso é nome para festas?! (`_^)

Lúa Neghra disse...

Cal é a novela en cuestión? Estou nunha época de lectura voraz, aínda que xusto os libros que teño que ler por cuestións laborais collen arañeiras.

Sun Iou Miou disse...

Pensaba facer un textiño cando a rematase, Lúa Neghra, pero a este paso... Enfin, é Viva o povo brasileiro do João Ubaldo Ribeiro. Pero recoméndoche, se non o liches, Já podeis da pátria filhos, que é de contos, leve e igualmente grandioso.

Teté disse...

E livros assim são tãããããooo bons... (*_*)

Mas por acaso já adivinhava que fosse esse, que já aqui tinhas falado do João Ubaldo Ribeiro, e embora ainda não tenha lido nenhum, já andei a cuscar a obra dele, se bem me lembro esse tem umas 700 e tal páginas...

E sim, as festas de Viana apelidam-se de Senhora da Agonia, têm lugar lá para finais ou meados de Agosto, em miúda (também lá para os finais dos anos 60, Cão) lembro-me de ter ficado encantada - com a fileira de anjinhos na procissão, mas mais ainda com os "gigantones" e os "cabeçudos"...

Beijocas e continuação de bom livro!

Sun Iou Miou disse...

É grosso o livro, Teté, e ando com tão pouco tempo e tanta falta de dormir, que tenho de fugir da casa para ler, porque se não a tentação da cama é maior.