Sábado baixei á Foz do Lima coa única intención de sentar ao sol nunha terraza e ler, ler ata que me doesen os ollos, ler e seguir lendo a novela que non dou acabado e xa non sei se quero acabar... só porque non quero que acabe.
No sábado desci à Foz do Lima com a única intenção de sentar ao sol numa esplanada e ler, ler até me doerem os olhos, ler e seguir lendo o romance que não consigo acabar e já não sei se quero acabar... só porque não quero que acabe.
6 comentários:
é uma sensação estranha, essa de não querer ver acabada a história que andamos a ler.
Lembro de quando era miúdo andar a ler de pé, no metro (ainda não tinha tonturas nem enjoos) e depois de acabada a obra (que às vezes não era assim tão grande, como obra literária), andar uns dias a recuperar e a tentar sair do enredo da história, de onde já me sentia parte. Por vezes já tinha começado outro livro e dava por mim a tentar associar os novos personagens à nova história, sem me aperceber que já era outra.
Acho que uma boa história é aquela de que passamos a fazer parte, do primeiro ao último parágrafo.
A velha ponte de Viana, com o monte de Sta. Luzia, ao fundo, trazem-me recordações antigas da minha primeira passagem pelo Minho e pelas festas da Senhora da Agonia... finais da década de 60. Como é que não hei-de estar velho...
Beijinhos
'Tá a gente a ler uma coisa assim tão grande, Cão, e já nem sabe se se sentir miserável por tão pouca coisa que é ou gigante de tanto prazer que experimenta.
A Senhora da Agonia? Isso é nome para festas?! (`_^)
Cal é a novela en cuestión? Estou nunha época de lectura voraz, aínda que xusto os libros que teño que ler por cuestións laborais collen arañeiras.
Pensaba facer un textiño cando a rematase, Lúa Neghra, pero a este paso... Enfin, é Viva o povo brasileiro do João Ubaldo Ribeiro. Pero recoméndoche, se non o liches, Já podeis da pátria filhos, que é de contos, leve e igualmente grandioso.
E livros assim são tãããããooo bons... (*_*)
Mas por acaso já adivinhava que fosse esse, que já aqui tinhas falado do João Ubaldo Ribeiro, e embora ainda não tenha lido nenhum, já andei a cuscar a obra dele, se bem me lembro esse tem umas 700 e tal páginas...
E sim, as festas de Viana apelidam-se de Senhora da Agonia, têm lugar lá para finais ou meados de Agosto, em miúda (também lá para os finais dos anos 60, Cão) lembro-me de ter ficado encantada - com a fileira de anjinhos na procissão, mas mais ainda com os "gigantones" e os "cabeçudos"...
Beijocas e continuação de bom livro!
É grosso o livro, Teté, e ando com tão pouco tempo e tanta falta de dormir, que tenho de fugir da casa para ler, porque se não a tentação da cama é maior.
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