Esta semana que xa case pasou, vin no Poleiro a de Irina Palm por segunda vez. O público saía exercitando o artello do cóbado, un dous, un dous..., en xeral o dereito. Os máis (a idade media na media idade) percibiron un certo enferruxamento e algo de dor. Tamén a min me ten doído o cóbado. Mellor dito, os cóbados, talvez incluso o resto todo, da cabeza aos pés, nun continuo discontinuo. Pero iso cun gramo de paracetamol resólvese, disólvese.
Hai outros estragos que non se compoñen con beberaxes. As miñas mans, por exemplo, coma as de Irina, non teñen nada, absoluta- mente nada, de bonitas. Non sei se algunha vez tiveron, quen se lembra ou que importa? Ao cabo, cando ninguén mira, nacen delas palabras que son pracer, ou consolo, acougo para a angustia que te rilla rillándome a min, apertas e tenrura, toda a que esta distancia frustrante permite, nun sorriso debuxado cos dedos.
4 comentários:
Não percebi bem o tema do filme (ou série?) A mulher torna-se prostituta, para pagar uma operação do neto doente, e depois fica com dor de cotovelo?
Quanto às mãos serem bonitas ou não, já reparaste que as mais bonitas, cuidadas e elegantes são aquelas que normalmente nunca mexeram uma palha na vida? Nem para escrever com elas um sorriso... :)
Exactamente, Teté. É especialistas em tocar punhetas, de aí a dor de cotovelo. E as mãos tinha-as muito suaves, parece. `_^
não abri o link mas lendo o teu comentário ao comentário da Teté percebi qq coisa.
Só não percebi porque é que eu nunca tive dores de cotovelo e porque é que as minhas mãos até são jeitosinhas (verdade seja dita, que é das poucas coisas que tenho de jeito)
Beijo grande
Talvez é que não jogas ao ténis, Kapikua, por isso não tens penis elbow... ou era tenis elbow?
Tens as mãos jeitosinhas? Hm...
Beijo desenhado com os dedos
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