sexta-feira, 5 de março de 2010
Todo se transforma
Onte díxenlle ao rapaz, desta enganáncheste, fixeches mal en elixirme de primeira para o teu equipo, estou non estando. Calei logo, entre inchada e desinchada, nun remoer por dentro que nos ollos me delataba, estás ben?, estás ben?, eu que non, que non estaba porque o ar non me corría no volume conveniente polas veas. Nunca mallei tanto por nada, desequilibrios, debilidades que deparan golpes parvos, o desalento a bater no chan coma o pau que me foxe, unha e outra vez, e parar, recuperar amodo por riba das ansias, que me come a rabia de non poder, de non dar, e querer, querer tanto, querer máis...
Hoxe aí fóra inaugurouse a primavera na versión acústica das aves do meu reino, sen amplificadores, sen estrados... Estase a ouvir o coro rebelde que pon as cousas no seu sitio e fai o ar máis respirable.
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6 comentários:
Desalento, Sun?! Espero que não!
Remoer por dentro toca a todos, em vários sentidos, mas para não me ficar a remoer também cá no sótão, olha que não era de todo o teu retrato... Pelo menos, nunca me enviaste mails ou spams para ler os teus textos (o que faço por gosto, não com esse tipo de pressões)!
Mas se não puder escrever o que penso no bloguito, faz sentido mantê-lo?!
E sim, esses laivos de Primavera estão a chegar, para pôr o ar mais respirável... :)
Beijoquitas!
Non é por ser pesimista, que son, pero xa avisan que esta primavera de respirar nada, máscara para saír a rúa. Sempre igual
Si, velaí vén avantando.
Levo días sentíndoa chegar. Benvinda sexa.
Ando desalentada no sentido físico da palavra, Teté, que é bem mais grave, acho, que o desalento que me anima e desanima a cada pouco. Mas com a ajuda dessa música que me ofereceu a Ra, aí em cima à direita, começo os dias muito melhor. ^_^
Concordo, não tem sentido nenhum ter um blogue se a gente não pode escrever nele o que lhe apetecer: ninguém é obrigado [nem deve ser obrigado ;)] a nos ler.
Ai, de aqui a nada estou a queixar-me da calor abafante do verão...!
Bom fim-de, menina.
Toco madeira, Condado: dese mal aínda non padezo. Teño o sistema inmune entretido en cousas máis serias do que a inventar inimigos.
Deixa que veña a primavera, que aínda me enferruxa a moto a este paso.
Benvida, Kaplan, e nós, que imos entrando nela.
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