sábado, 21 de agosto de 2010
Sinais de vida ou isto
Acho que continuo viva, contudo, nem de evidências falsas disponho. Os mortos têm dor de canelas? Já sei que ninguém me vai responder a esta pergunta, e caso que alguém viesse com a resposta não demonstraria eu muito juízo em da-la por válida, mas, acreditem ou não (a administração deste coiso descrê de crenças, porém, a volubilidade é obstinada), é questão que me preocupa mais do que bastante. Talvez, se os deuses se decidissem a executar o projecto do Éden (para isso ainda deverão encontrar um operador que forneça um serviço de internet móbil decente, e milagres não se fazem a toda a hora), conseguiria comunicar com o XLV e inquiri-lo sobre esta dúvida subsistencial, mas também não tenho muita confiança em que isso se vá produzir antes dos próximos 1374 anos. Por enquanto, vou-me sedar. Tenham boa noite, que já o sol vai alto.
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14 comentários:
E essa dor nas canelas tem alguma coisa a ver com hóquei das 5ªs feiras?!
Beijocas e as melhoras! :)
Agora de verão, Teté, a gente não tem hóquei, de maneira que não é disso. Poderia ser de patinar, que isso sim é quase a diário, mas também não, porque vem de antigamente. Eu sei perfeitamente quando começou e qual a causa. O único que não sei é se os mortos também podem ter dor de canelas, porque se têm pode ser que esteja morta já. Mas isto são perguntas que eu me faço em horas vagas.
Eu não sei se os mortos têm dores nas canelas. O que posso dizer é que os mortos não têm sombra.
Eu acho que os mortos têm sombra, Alexandre, e muito densa e pesada. Só eles não sabem, porque é sobre os vivos que os amaram que se projecta. Mas se é como o Alexandre diz, ai... então eu morro cada dia ao meio-dia em ponto, quando o sol a pino me funde a mioleira.
Olá Sun Iou Miou:
É sempre com prazer que leio os seus textos. Mas, em relação a este tema, estamos em desacordo. Eu continuo a dizer que os mortos não têm sombra. A tal sombra "densa e pesada" a que se refere é a sombra dos vivos
Se é sempre como o Alexandre diz (e não tenho porque duvidar das suas palavras pois presumo-o homem sábio) então sou eu que morri e tenho acima a sombra dum vivo (e mais o raio das dores de canelas).
Ah! esta especulación sobre a dor das canelas vivas ou mortas e xenial...sinto que che doian.
Non o sintas, Ella. Polo menos deu para escribir algo, nesta secura.
As canelas, ¿non te estarán a avisar de co tempo vai cambiar?.
Nestes días eses neboeiros, pola mañanciña, do río...
De tódolos xeitos penso co mais autorizado pra che dares unha opinion na parte anímica e sen dúbida o XVL. ;-)
En todo caso, avísanme de que o tempo mudou, Luque!
Vou ver se fago una sesión de espiritismo e conecto co XLV, porque como espere pela wifi no alén, vou dada.
Já che me estranhava a mim tam pouca actividade ultimamente... mas bom é ver/ler que algo de notícias hai. :-)
A falta de actividade débeseche principalmente á falta de cerebro útil, LQB, pero prometo emendarme... outra cousa é que cumpra as miñas promesas. ;)
Hehehehe, fai-me graça porque eu tenho feito propósito de emenda tantas vezes que já perdim a conta! Mas tu, a diferença de mim, nom és um caso perdido :)
Força!
[BTW, permito-me duvidar da falta de utilidade cerebril mencionada ;)]
Non son un caso perdido, LQB, pero tamén non son un caso encontrado. Debo de estar no limbo dos casos... :( Isto gustoume, igual lle quito punta.
Dubida, muller, dubida, que as certezas non teñen chiste ningún. ;)
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