segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Palavra poética

Cá está um besugo que diz que não gosta de poesia e eu só penso (se é "pensar" este fluir de ideias soltas que me acontece num lugar estranho dentro do corpo) que de três uma, ou duas, ou as três: ou ele nunca se lê, ou se se lê não gosta do que escreve (nada abonatório isto para os seus gostos, que já a tara pela bola prejudica bastante mas, enfim, ele é que vende o seu peixe), ou ignora o que é poesia, que nem precisa de ir em linhas quebradas para ser-se como nos seus esguichos é. E onde diz "ou", pode-se ler "e" sem que a ordem dos factores possa vir a alterar o produto nem a palavra poética. Ainda bem... também.

4 comentários:

Anónimo disse...

En poucas ocasión coma esta pode dicirse que non foi feito o mel para a boca do oso.

Sun Iou Miou disse...

Ese dito só o puido inventar un apicultor, Kaplan. ;)

Teté disse...

Dá Deus nozes a quem não tem dentes? Bom, esta deve ter sido inventada por um católico com uma grande dentição! :)))

Brincadeirinha à parte, também gostei muito do texto do besugo! Poético, certamente, mas ao mesmo tempo engraçado. Se bem que um enfarte não tenha graça - mas a descrição da cena está muito bem feita!

Beijocas!

Sun Iou Miou disse...

O besugo, Teté, até quando fala de bola fala bem. Só que acho que tu não irias gostar. Não é da tua equipa. Eu que não sou de nenhuma, se fosse, queria ser da dele. ;)