sábado, 16 de fevereiro de 2008

Devalo

Onte á noite díxome o sapiño encantadísimo que había que esquecerse de construir castelos no aire, que cumpria pousar os pés na terra. Despois abriu o armario, sacudiu o disfrace de tigresa e marchou a devorar a noite. Eu quedei a deixarme consumir por ela. Esta mañá comprobei que, sen lugar a dúbidas, minguara outro pouco.

8 comentários:

Rei da Lã disse...

Estou a perceber bem?

Sun Iou Miou disse...

Tu é que sabes o que estás a perceber, Rei. Mas também é certo que podes perceber o que quiseres e que ninguém leva a mal.

Rei da Lã disse...

Já percebi.
O sapo não se esqueceu de construir o castelo.
Ele não tinha era cimento!
É isso?

Sun Iou Miou disse...

Ele deu conselho para mim, mas não o seguiu. E foi fazer, sim, um castelo com água e areia. Mas, por vezes, é melhor isso do que nada. (`_^)

Unknown disse...

pior que fosse de cartas...
beijo

Sun Iou Miou disse...

Pois é, Carlos: cartas leva um sopro de vento; areia e água só a maré.

Teté disse...

Sapinho encantado a construir castelos no ar na noite? Pois...

Sun Iou Miou disse...

Só espero que ele não se vá desencantar (*_*), Teté.