Onte á noite díxome o sapiño encantadísimo que había que esquecerse de construir castelos no aire, que cumpria pousar os pés na terra. Despois abriu o armario, sacudiu o disfrace de tigresa e marchou a devorar a noite. Eu quedei a deixarme consumir por ela. Esta mañá comprobei que, sen lugar a dúbidas, minguara outro pouco.
8 comentários:
Estou a perceber bem?
Tu é que sabes o que estás a perceber, Rei. Mas também é certo que podes perceber o que quiseres e que ninguém leva a mal.
Já percebi.
O sapo não se esqueceu de construir o castelo.
Ele não tinha era cimento!
É isso?
Ele deu conselho para mim, mas não o seguiu. E foi fazer, sim, um castelo com água e areia. Mas, por vezes, é melhor isso do que nada. (`_^)
pior que fosse de cartas...
beijo
Pois é, Carlos: cartas leva um sopro de vento; areia e água só a maré.
Sapinho encantado a construir castelos no ar na noite? Pois...
Só espero que ele não se vá desencantar (*_*), Teté.
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