TEMPO quase a roçar o nada, espaço que aos poucos em areia se vazia. Um castelo de borbulhas desaba, esvaece. Sal e água, efervescência em ondas que permanece distinta, nos lábios. Mergulho em mim, lutando-me. Branco, e um fundo azul roubado... ou será verde?
Verde, é verdade: as camélias de Aveleda e nós, todos. Transparências.
6 comentários:
Também sinto a falta do Ademar, eu que dele apenas conheço o Abnóxio.
Gostava que essa coisa da alma fosse verdade para, assim, poder imaginá-lo a ironizar lá onde a vida seria verdadeira.
Felicidades para si, menina (não, não sou GNR …) e para todos os que são próximos do Ademar.
Obrigada, Anónimo, pelo carinho e pela presença. Seria muito melhor, sem dúvida, mesmo que não fosse verdade, acreditar que é verdade essa coisa da alma.
Também eu não sou menina.
Pois, também gostava de acreditar no céu ou paraíso, e numa vida feliz na eternidade. Ou até na reencarnação. Algo que possibilitasse que a morte não fosse apenas um fim, embora ela só aconteça realmente quando todos esquecemos a pessoa que partiu. E isso só acontece, quando somos nós a estar de partida...
Beijinhos!
Somos polvo de estrellas, una de ellas Ademar, visible aqui gracias al telescopio Sun Iou.
Transparências, sim
Só lle traio silencio e ternura para vde. Tome.
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