domingo, 16 de agosto de 2009
Grande, no mínimo
Íntimo, no auditorio ao ar libre de Vila Nova de Cerveira, o Tiago Bettencourt rematou os segundos bises coa primicia dun poema do David Mourão Ferreira, "Amor difícil", musicado por el para un disco que anda no forno. Xa ao inicio, despois de advertir que non se pode habitar nos ollos dun gato, e malia o papel de incompetente que representaba (mellor dito: a que brincaba), garantiunos que ía ser o mellor concerto das nosas vidas (esta, as pasadas e as futuras, todos gatos setevitalinos de ollos deshabitados, nós, o público sorrinte?) sempre claro, esperaba, que non tivésemos visto moitos concertos. E se non foi tanto, foi case. Non estivo mal nada. El e a súa simpatía, implacables ambos ao piano, e arrincando aplausos á forza, na despedida: "Agora eu vou tocar esta (O jogo). Depois vou para alí para fora esperar que batam palmas. (Por favor, batam palmas.)" E batéronse, batéronse palmas, até doer as mans, en pé, por duas veces. O rapaz merecía, porque sabe chegar... e chega.
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4 comentários:
Por acaso este não é dos que me causa vontade de desligar o rádio...
Nem quero saber então de que te causa vontade, Raf. (`_^)
Estava à espera que o público não tivesse visto muitos concertos, para achar o dele o melhor de sempre? Eh, eh, eh! Palmas sacadas à força?! Ah, o "rapaz" sabe-a toda!!! (`_^)
Mas pronto, o que vale é que gostaste, que mau mesmo é quando a pessoa lamenta o tempo e dinheiro dispendido...
Beijoquitas!
ps - não sei porquê, o blogger não esta a dar as actualizações, ou só dá algumas. Será que entrou de férias?
O blogger está parvo, Teté. E não foi que não me deixou entrar agora nalguns blogues porque dizia que eu estava a enviar não sei o quê automáticas (spams ou coisa semelhante deve ser)!?
E também reparei nisso de que não actualiza. Mistérios...
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