sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Uma nota de cor
De preto e na hora (isto último, facto insólito, mas aí notou-se que ele não é português), o pianista abriu mudo o concerto com uma curta-metragem muda que adorei, de cinema antigo, cujo título, infelizmente não cheguei a ver, despistada como andava em preparar a câmara. Pode-se dizer que o gajo esteve brilhante, e mudo, alguma vez que outra interrompido por aplausos a destempo —já se sabe, as pessoas não têm paciência para bandas sonoras inteiras—, mas nada que não se solucionasse com uma cabeçada de desaprovação e a impertérrita não reacção do artista que continuou à sua, e mudo.
Enfim, que muito bom, sim, mas um boa noite minhas senhoras meus senhores nem que fosse na língua do império e um outro até mais nunca em qualquer idioma conhecido ou desconhecido o pessoal agradecia. E se fosse realmente mudo? Também existe a linguagem de signos, por sinal: chama-se sorriso.
(E isto tudo que tem a ver com o título? Ora! Não vou dizer tudo: um pouco de mistério não faz mal aos neurónios. Cliquem na fotografia para ampliar, seus pitosgas.)
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6 comentários:
Pois non. Os que van traballar non teñen que ser amables nin educados. (Máis que nada por discutir, se lle peta)
Paréceme ben, R.R. Quéroo ver para a próxima dando unha conferencia (en fin, imos baixar da póla, unha charla) mudo. (`_^)
Claro que non teñen que ser amables nin educados. Para iso son xenios e están por riba do común dos mortais, que nin aplaudir no seu tempo saben. Faltaba máis. Ou tamén poida que dar as boas noites non estivese no contrato. Ou que pensase que a súa lingua é a música e que con iso xa están dadas as boas noites. Isto é un falar por falar e xa sabe que o falar non ten cancelas.
Pero vexo que non atinou onde estava a nota de cor, que o cata non é tan serio como puidese parecer. (E non, os calzóns non se lle vían. Que pista lle acabo de dar...)
E o sorriso é de qual constelação?
Agora deste-me, Rafeirito.
Se calhar o pianista é mudo, teve uma paralisia facial e ainda por cima é tímido!
Mas tocou bem e chegou a horas (é, só por aí, nota-se logo que não é tuga!), que é o mais importante...
Beijoquitas!
Um excêntrico, Teté: como se não explica a cor das meias que leva? Cor-de-rosa, pelo amor de deus!
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