Miro para o dedo entintado e tremo. En realidade, non miro para el cos ollos de fóra, simplemente o sinto oculto, e tremo. Tento imaxinar como será a dor —atroz—, a brutalidade, a estupidez mortífera e cruenta nun outro mundo onde a
muller está sometida á ignorancia violenta. Tento imaxinar e non dou feito: ningún dedo me falta ao escribir estas liñas.
4 comentários:
Eu nunca dei comprendido eses homes que buscan na muller un obxecto ou un animal antes que unha compañeira ou unha amiga.
Pois, também acho que, por mais que tente, não consigo imaginar-me a viver e a sentir como essas mulheres (ignorantes dos seus poucos ou quase nenhuns direitos), que por vezes até defendem essas tradições religiosas, que as colocam 10 furos abaixo de cão...
Será que se vivesse nalgum desses países islâmicos acataria as suas leis? Incógnita! Sei apenas que com o que sei hoje, nem vontade tenho de os visitar!
Beijoquitas virtuais (que essas não transmitem gripe nenhuma)! (`_^)
Desde o noso punto de vista occidental todo eso é aberrante, absurdo, ilóxico, tremendamente inxusto. Pero eses homes aceptan esas leis como algo natural e moitas das súas mulleres tamén, e eso aínda é mais triste.
Kaplan, Teté e Raposo: também aqui (Igreja católica, lembram?) até há bem pouco a mulher carecia de direitos e agora tem quando menos na teoria (e já é muito) os mesmos que o homem... Outro mundo é possível.
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