A mañá estaba inmensa, infinita coma unha
aperta, larga coma o océano, e o sol á altura de Âncora xa me quecía as mans, como se o mundo enteiro fose sur. Cando atravesei o Douro, por primeira vez na moto, acordoume
aqueloutra tan desexada que cabalguei tremente na burra vella -andará a pastar agora os gomos novos das viñas rioxanas?- no ano do milagre. Saín da autovía e deixeime ir a cincuenta, velocidade máxima permitida, para
prolongar a distancia, coma quen fai o amor co horizonte.
8 comentários:
Ui, ui, não digas que fazes amor com o horizonte, que ainda te vêm aí cobrar impostos... (`_^)
Xiça, Teté, pagam impostos em Portugal por fazer o amor? Agora entendo por que todos os pretendentes me mostram a declaração do IRS!
E eu que nunca fui para os lados do Douro?! :(
Jonas, uma aqui toda lírica e tu hehehehehe?
Fausto, tu ainda tens muita onda que navegar, mas acredita, que quando pego no mapa e vejo quantos lugares ficam sem ver vem-me vontade de continuar a viagem sem regressar.
Esa última frase caseque que che é un verso.
Moi bonito Sun Iou Miou.
Vouche perdoar o "case que" por esta, Sigrid, pero que non se repita.
quando for rico ninguem me pára!!
Ó, Fausto, quando fores rico, manda fabricar uma BB com sidecar (sideboard?), que eu vou contigo.
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