É de tardinha, quase no lusco-fusco. Já estamos no outono, imaginem, que lindo, as folhas dos choupos a pintar de castanhos e amarelos o verde da relva. Os adolescentes estão no banco, ali juntinhos, a tentar aproximações. Num momento dado -talvez o ambiente aqueceu?-, o rapaz levanta-se, despe o casaco, incha o peito. Então tempera a garganta e larga o pigarro com prumo, feito homem.
Senta novamente e achega-se à moça, que se deixa beijar. Ah, l'amour. Fogo!
8 comentários:
"Ah, l'amour. Fogo!"
É mesmo isso. :D Perfeitamente expressado ;)
(continuo a ver poemas polo mundo adiante)
Tu, LQB, é que sempre tens un poema nos olhos a te toldar o juízo.
Eu é que sou um poema, pá!
À espanhola, é claro, mas enfim, já é alguma coisa...
Diria mais, LQB, és todo um poema (Hihihi!).
Por certo, que ao blogue das Quintas de Leitura já estou abonada, e ainda não te agradeci. Gosto muito do José Luís Peixoto, que está aí num canto, com a web em construção...
Chegou o Outono! Cheguei ao Outono! Chegámos ao Outono... é quase uma Primavera do Inverno...???
Agora perguntas, que bebi eu?? LoooooL
Beijooo :)
Já te disse, Tá-se bem, que a água é coisa da que nem os gatos querem saber.
Tempos aqueles em que corria o whisky no canto do Jonas!
Um quarto de beijo de quarta!
Era bom ir mesmo a uma Quinta de Leitura!
(Presencialmente, refiro-me.)
Presencialmente xa non sei se quero existir, canto menos estar. Estou ben aquí. Quero dicir, ben non sei. En todo caso, estou. Aínda.
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