Nele traslada mais um conto oral aprendido em Angola, com ilustrações que imitam os desenhos que em origem se traçam sobre a areia do musseque.
Primeiro leu a historinha em português e depois ofereceu a versão cantada... digo, em quimbundo, que era música mesmo.
Mahezu!
O Jean François LéZé, que interpretou umas melodias na marimba e deu umas explicações sobre o instrumento, ousou repartir umas baquetas pelas mãos dos miúdos. Não queiram saber.
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O produto da venda vai reverter no Centro de Apoio à Criança e à Família de localidade.
13 comentários:
Ainda há gente Boa! :)
Beijooo de Sábado e
Bom Fim-de-semana ;))
os desenhos que em origem se traçam sobre a areia "VERMELHA" do musseque.
Pensava eu que, com tanto progresso, tanto crescimento económico, tanto petróleo, tantos diamantes, já não havia musseques em Angola.
Afinal o que mudou com a independência foram os ladrões...
Beijinho
Então pensavas que não havia gente boa, Tá-se bem? O que acontece é que os outros fazem mais barulho.
Beijo de domingo bom!
E pois não deve de haver, CãoSarnento: em algures li que os musseques desapareceram baixo o asfalto.
Areia vermelha, sim, mas o adjectivo deve sobrar em África. Ando a ler o Infância de Coetzee e na África do Sul a areia também é vermelha.
(Queres dizer que devi escrever 'traçavam'? Utilizei o presente querendo-lhe dar um sentido atemporal premeditadamente, para isso estava lá o "em origem", porque desconheço se ainda persiste a tradição. Ainda estive um bocado a lhe dar voltas.)
xente boa hai, naturalmente (o caso é dar con ela) :-)
(é broma)
aliás, diga sum: gosta da Infância de coetzee?
Hihihi, Kaplan! E non é broma ningunha.
Gosto? (Imaxino que se refire ao libro, xa que o escribiu con maiúscula.) Pois verá. Aínda non o acabei polo tanto non podo emitir un xuízo definitivo, pero... sen desgradarme, decepcionoume un pouco. Explícome: a primeira (e única até o de agora) novela que lera del fora Age of Iron (en inglés, esta estouna lendo en español porque ma regalaron... a outra tamén ma regalaran pero pedira expresamente que fose en inglés) e estiven encollida desde o principio ata o final, nunha mestura de sufrimento e pracer (o sufrimento polo que na novela se describe; o pracer producíamo o feito de ser consciente da forza con que se me transmitía o que lía). Quero dicir, que esperaba algo así deste libro tamén, e non o encontro. Pero como lle digo, non me desagrada (se non me gustase, non seguiría léndoo, con tanta cousa boa que hai escrita no mundo, xa me pasou a época de ler nada obrigada), aínda que non vai ir parar aos que permanecen na memoria supoño. En todo caso, encóntroo interesante e non me aborrece a súa lectura.
Não pretendi corrigir o tempo verbal, pretendi, apenas, ironizar com o facto de Angola andar nas bocas do mundo como sendo a economia mais florescente de África, com um "crescimento económico" de fazer inveja a muitos países ricos (só cresce que ainda é pequeno) e o povo tirar tão pouco partido dessa riqueza.
E ainda existem musseques, pela certa. Basta abrir o Google Earth e "dar uma volta" pelos arredores de Luanda, naquilo que há trinta anos eram as quintas que alimentavam uma cidade de 750 mil habitantes e ver como se amontoam os 5 milhões de refugiados da guerra, à volta do aeroporto.
Eu, que conheci bem o local, confesso, fiquei completamente estupefacto (se calhar porque sou idiota, pois com a família "Eduardo dos Santos" no poder, não era de esperar outra coisa).
Beijinho
Vou ter de dar a volta ao mundo no Google Earth, CãoSarnento, então, que doutra maneira não dá (nem sequer para saber o que acontece na Aldeia das Carrouchas ultimamente).
E obrigada pelo esclarecimento.
Já vi aquilo dos links. Tão fácil que era!
Beijo
Continuo sem conseguir ver o vídeo. Algo se passa porque vejo os outros todos no Youtube mas esse não. Nem os que aparecem na página.
Será que não tens acreditado o nível de galego necessário, CãoSarnento? Vou ver lá que se passa com isso.
Bom parece ter sido um momento bem passado, histórias com música ao meio... (`_^)
Jinhos!
Uma escapadinha rápida do trabalho para cumprimentar o Luandino, mais nada, Teté , pois com este tempo danado nem eu vou patinar ao jardim nem ele passear e levava tempo sem o ver. E comprar o livro, claro. (`_^)
Boa semana!
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