terça-feira, 1 de julho de 2008

Embaixo

Todo o que vexo vira ocre,
mentres o sol abrasa a terra.
E énchenseme de area os ollos,
mentres esculco neste ermo
a procurar,
a procurar o lugar no que estiven.

Hai días así. E nin é preciso buscar palabras, que sempre aparece un que sentiu o mesmo antes.

Ende ben, disque vén aí chuvia.

4 comentários:

Anónimo disse...

fico sempre sem saber o que sentir quando aparece um/uma que disse antes o que supostamente eu estava a dizer...parece que somos todos iguais, só nos disfarçamos de forma diferente né?

Sun Iou Miou disse...

Deve de ser isso, Cassamia. Mesmo. Nem sei se é bom ou não. Só significa que a estrada já não está assim tão solitária. Tudo depende de se gostamos da solidão ou não. Eu gosto, mas nem sempre. Tudo uma confusão. (`_^)

Essa foto que está ai hoje vem e vai, tal como os dias. Amanhã pode haver outra, pode continuar a estar essa. Quem sabe? Mas juro-te que me surpreendeu (ou talvez não?) encontrar uma tão similar hoje, mesmo hoje, no teu.

Ah, e bem-vinda à casa minha.

Teté disse...

Pois, uma amiga minha no outro dia dizia-me sobre os plágios: qualquer dia somos acusados de plagiar o dicionário! (^_^)

Mas há sempre modos de expor pensamentos semelhantes, não há???

Sun Iou Miou disse...

Pois, Teté, não se trata de plagiar nada, mas de sentir o mesmo e expressa-lo da maneira que cada um souber. O que quero dizer é já está tudo sentido o que há para sentir.