Coma no conto, vou deixando caer migallas para lembrar o camiño que me conduce á memoria. Ela mírame con ollos mansos ata que me confío. Estendo, entón, as mans para a alimentar e esfomeada arríncame a carne crúa que lle achego: apenas me queda corazón xa, nin dedos.
4 comentários:
Foi assim que a Venus de Milo começou...
Primeiro os dedos, depois o braço todo...
Enquanto me deixar os pés para calçar os patíns e as orelhas para colocar os óculos... tudo bem, Jonas. (A sorte da Venus é que era de pedra e não sofreu. Ou não era e foi virando pedra a medida que a devoravam? A minha besta, que não demore muito a devorar-me, não vá ficar sem dentes.)
sempe pensei que a venus ficou de pedra por a saber que cousas vira ou ouvira, pero vaia, igual estou errado.
Kaplan, esa non foi a de Sodoma e Gomorra, que virou pedra de sal? En fin... No meu caso (non son Venus) viro de pedra por algo que senti (que sinto aínda?) e para o deixar de sentir.
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