Velaquí outra proeza científica digna de nota. Resulta que grazas a un aparello ao que chaman "Periscop" -ao que eu con mais tino chamaría "Pocsirep"- argallado na Universidade de Pierre et Marie Curie de París da Francia (non o do film de Wim Wenders), lograron capturar vivos! tres peixes que habitaban a 2.300 metros, que se di logo. O trebello este componse de tres compartimentos, nun dos cales se simulan as condicións do medio mariño utilizando auga a presión en lugar de auga con gas... E aquí que perdoen a miña ignorancia, pero descoñecía que as augas das Pedras Salgadas tivesen tales utilidades. A próxima vez que beba unha, heime de fixar, non vaia haber bicharada na botella.
Segundo o responsable da investigación, capturar con vida os animaliños supón unha gran vantaxe sobre capturalos mortos, á hora de estudar o seu comportamento. Aí estou con el, porque estudar o comportamento duns peixes mortos ten que ser soporífero. Non sei xa o que opinarán as criaturas, que nunca ninguén lles pregunta nada.
En fin, polo si ou polo non, a próxima vez que toque fondo, vou andar de olho, non me vaian pescar cun "Pocsirep" deses.
5 comentários:
Nem pergunto nada...
Fazes muito bem, Capitão. Eu conto-te:
Isto era que há uns cientistas de Paris da França que inventaram um coiso que serve para pescar peixinhos vivos a uma profundidade de 2.300 metros, mais ou menos centímetro. O tal coiso tem a vantagem em relação a coisos do estilo inventados anteriormente -que funcionavam com água com gás (atenção com as águas das Pedras Salgadas, bem que imagino que não deves ser dos que afogam em borbulhas a sede, não vão ter peixe morto dentro)- é que os peixes chegam à superfície vivos, como o qual o estudo do seu comportamento é mais interessante (sobra o 'mais': estudar o comportamento de bicho morto é sempre tempo tão perdido como ficar a ouvir declarações do tal qual quem que não vou citar aqui).
Mais ou menos é isso. Ficaste esclarecido? Pois, se alguma vez andas a tocar fundo, como eu tantas, é bom estares de olho não te vão pescar com o coiso. De nada.
4 graus?
Oh, isso não é nada. Eu e o meu JB costumamos 'conviver' a 7 graus, mas negativos!
E fundo por fundo, viramo-nos de cabeça para baixo e logo ficamos ao cimo.
O fundo é apenas uma perspectiva...
Duvido muito que sejam 4 graus só, Jonas, a essas profundidades. Não é muito de fiar o jornal esse, mas eu sempre gosto de mentiras.
Eu estou bem no fundo, Jonas, estou habituada e enquanto há fundo há onde afincar os pés. Pior é andar pelo ar, como também tenho por costume em dias alternos.
Que farta de escrever levo hoje. Esse livro que tento inutilmente corrigir (levo dois dias sem parar de rir amargamente) esta-me a fazer crer que eu sei escrever. Viste? Já ando outra vez no ar. Não há nada a fazer comigo.
Ah, e agora desculpem a publicidade, mas se o AF faz, também eu, que o blogue é meu. Lá no BOCANEGRA explico o do livro que estou a tentar corrigir. Não, Capitão, não vais, que aquilo não traduzo!
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