Tentativa de tradução ou assassínio
duma estória em clave
que nunca deveu ser imaginada
A velha polaca. Capítulo Iduma estória em clave
que nunca deveu ser imaginada
Novela em fascículos (para não acumular trabalhos no pessoal),
escrita em compasso de duas em duas mãos
escrita em compasso de duas em duas mãos
A senhora Bukovski saiu cedo aquela manhã. Estava preocupada. Não devera, era sempre o mesmo, mas não podia evitar o desassossego. Três dias passaram já, com as suas noites, e as temperaturas desceram muito. Abanou a cabeça ao de leve e olhou para o Tisco, o Yorkshire anão, que caminhava feliz ao seu lado.
—Primeiro vamos ao banco —disse— e depois damos é uma volta, vemos de o encontrarmos.
Ao cão pareceu-lhe bem.
A sucursal não ficava longe. Era na mesma rua, um bocadinho mais adiante. Nem lhe fez falta tocar na campainha, que já o director a viu desde dentro e acudiu, todo feito reverências, a abrir.
—Lambecricas —fungou ela, surpreendida ao se ouvir pronunciar aquela palavra que pouco condizia com a distinção que emanava o seu aspecto. E sorriu.
Eram muitos anos no país já, desde que aos vinte e tal, durante uma excursão a Polónia, a namorara aquele português paroleiro, podre de grana e bastante mais velho do que ela, apesar do seu empenho em parecer mais novo. Casou aos seis meses, após lidar contra a desconfiança do pai, e nunca se arrependeu, pois tratara-a como uma rainha até que deu em desvairar, coitado. Porém, na memória das suas raízes não renunciara ao apelido e ele, gozão, sempre a chamara "minha velha polaca", enquanto ela lhe correspondia com um risonho "meu rapaz".
(Continuará...)
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Assim percebe-se alguma coisa ou tambén não? Digam-lá, não vou ficar traumatizada. Já estou.
15 comentários:
Belo prelúdio. Aguardo continuação.
Vê lá se não te dá a soneira que a mim me deu
O comentário anterior é da mesma carcaça deste, a identidade é que está escondida :)
perceb-se sim, percebe-se sim!!! ;-)
Sun, tomara muito tuga fazer-se entender tão bem... em português! (^_^)
Kapikua, desculpa meter-me, mas isso é o que se chama "gato escondido com rabo de fora"... :)))
Então paulo araujoojuara oluap? Tens a identidade a hibernar tal como o ursão? (Qualquer um pensaria ao ler o teu comentário que ficaste a dormir depois de ler a postagem. xiça!). Espero que não me dá a soneira, espero, a traduzir essa maçada, nem aos visitantes. (`_^)
Desilude-te, Graf, pensas que percebeste mas não percebeste patavina. (^_^)
Teté, isto doravante (agora tomei-lhe afeição a essa palavra) só pode ir para pior: logo começo a escrever com faltas de ortografia. E estão todos à vontade para dizer se cometi incorrecções da classe que forem, eu agradeço as aulas à borla. Hihihi.
O Kapikua (desculpa meter-me) é urso dormido com rabo acordado. (Isto não soou a asneira????) (`_^)
Meu deus, isso é que é zelo profissional... Ou tás a testar a tua capacidade? Dúvidas existencio-profissionais? :P :P
[Não me ligues, tou só a brincar]
No comprendo!
;)
Não é zelo nada, La Queue, nem também para testar as minhas incapacidades. É... foi... Acho que foi em vão (Vê a resposta ao Rei!)
Ah, Rei, agora é que sou mais republicana do que nunca. Decapitar-te é pouco. Vou-te é despetalar os dedos dos pés um por um. (Ò_Ó)
muchos besitos, sun!!! ;-)
Agora é começar eu a postar em tuguês e os meus tugas a falar espanhol?! Ó Rei, ó Graf! 'Tamos a ir em sentidos contrários. Organização!
Espera aí, mas o cão também foi ao banco?? ehehehehe
Desculpa ainda não estou a 100%, tinhas razão a qualidade (malte) é importante...
Besitossss ;)
Tá-se bem, ta-se melhor já? No outro dia leste o epílogo em galego (Já conheces a parte triste do final da estória, lamento, isso não se faz, não, não, não) e agora tens aqui o primeiro capítulo em tuguês.
Pois, a qualidade é importante, e saber beber também. Já enfiaste o analgésico, seu macho? Bicos galaicos -não brazucas (`_^).
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