Levo dois dias a mijar a rir, ou rir a mijar, sei eu o quê -desculpem a vulgaridade mas estou menopáusica- com o livro que tento corrigir. Se eu mandasse, ordenava queimar os dicionários todos de sinónimos e enchia de vírus os correctores ortográficos. Felizmente para os grandes autores da nossa literatura, não mando nada.
Ah, e proibia os adjectivos. Sem mais nem mais.
E sim, depois disto, fica-me a boca contraída e não sei se me sinto bem ou mal de sentir tanta maldade dentro de mim.
10 comentários:
Não terás pertencido à Inquisição, noutra encarnação? Ou às SS alemãs? Eles é que adoravam uma boa queima de livros...
Não vale mais deitar pela janela o tal livro que andas a tentar corrigir? (`_^)
E enxovalhar o meu quintal, Teté? Na vida! Vou é queimar na chaminé quando vier o inverno: é a única maneira de aproveita-lo. E se tivesse pertencido a alguma dessas organizações que dizes é o escrevedor que queimava. (Ò_Ó)
Que maldade pensares que tens maldade no que dizes.. ehehehe
Sou ruim, Tá-se bem, mesmo... Se esses ignaros todos se salvam, é porque também sou, naturalmente, covarde.
Ah, o regozijo da maldade! Como nós costumávamos dizer: ¡Qué malas somos... y lo que nos gusta!
Eu também ando a corrigir um livro estes dias e o que me dá vontade é de torturar (na modalidade de tortura de fazer tragar livros) e chorar. Alternativamente. Isso si, prévia birra (á portuguesa, claro) com destroços de mobiliário (urbano e nom urbano)!
Não se viste o título, La Queue Bleue, críptica como sou... O sorriso amargo, diz lá. Não gosto nada de ser assim tão má, logo tenho remorsos. E gosto menos ainda da vaidade de quem escreve, seja eu, seja quem for.
Vim o título, vim. Pero no comentário falava de mim e de como eu encaro as cousas, com certo sarcasmo, por outra parte. Fixo-me graça o tema de que as duas estamos a corrigir cousas, polo menos no meu caso um pouco espinhosas estilistica e ortotipograficamente. Nada mais. Sem pretensons, sobretudo porque eu sei de sobra que som umha maniática com essas cousas e daí a maldade.
Espero que o da vaidade nom fosse por mim... :(
Como falaste em "nós", La Queue... Não sabia que empregavas o plural majestático (^_^), tomo nota doravante. O da vaidade ia por mim e pelo tal que estou a corrigir, entre outros. Por ti não posso falar. (`_^)
LOOOOOOOOOOOOOOOL!!!!
Não é brincadeira nenhuma, Graf, estás a rir de quê? (^_^)
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