Fervilhante e até fervescente, Teté. Deviam submete-lo a algum "sisudo estudo científico". Eram bom que ele doasse o cérebro para a ciência quando morrer (antes deixem-lho ficar). (`_^)
Mente fervilhante!...Gostei, teté! Bom...mas o meu assunto é outro: Traduziste para os tugas a 'ternura', mas deixas o outro poema para ali abandonado? Tá bom...eu traduzo para os tugas...quase literalmente, já que não é este o meu negócio. (e qual será?) Aqui vai:
Agora penso-te - tão longe! E invento-te um lugar expectante porque me enches este vazio da tarde. Cada palavra é um mundo com rios e mares e povos, ou um frágil vidro, ou uma sala em silêncio. Que lento o passar do tempo! Que confusa a velha saudade, e que próximos os teus olhos, quando te invento um lugar expectante para que me enchas a tarde.
(bom, está uma cagada de tradução, mas vale pelo esforço aqui do ancião. Tudo por pela solidariedade com os teus leitores tugas) Aquele 'lugar expectante', que na verdade é 'posto expectante', eu trocaria por outra coisa melhor, mas não me lembro. Talvez 'lugar de espera?'. Não sei...traduções são com V.Exa., bem sabemos. Besitos
Sou, quem sabes, Maria Alice
(...e não te esqueças de eliminar este comentário quando mudares a roubalheira lá de cima...)
Está tudo óptimo salvo naquilo do "posat expectant". "Posat" significa "pose". Agora compreende-se melhor? Roubo-te a tradução e modifico aqui, com licença (e muito agradecimento, imensimíssimo):
Agora imagino-te -tão longe! E invento-te uma pose expectante para me encheres este vazio da tarde. Cada palavra é um mundo com rios e mares e povos, ou um frágil vidro, ou uma sala em silêncio. Que lento o passar do tempo! Que tediosa a velha solidão, e que próximos os teus olhos, quando te invento uma pose expectante para me encheres a tarde.
Gozai, gozai,oh insensatas... Ingratas... Mulheres... Vileza da Criação... Distracção dos deuses... Para a próxima boto tudo em kimbundo, e então quero ver quem se vai rir...
Ó, pensas que não sou capaz de aprender kimbundo se é preciso? Não provoques tempestades que não puderes dominar! E vai tomar a dose de viagra, que estás na hora.
Para Sua Senhoria, as minhas portas estarão sempre abertas. ...se não for muito doloroso aí para os seus vizinhos... Guerrilheiro que se preza nunca nega fogo!
Este é o poema que está antes traduzido. Coloco aqui porque o vou tirar já das PALAVRAS ROUBADAS, para saber, se alguém passasse, que ele tem dono: Ara et penso -tan lluny!- i t'invento un posat expectant, perquè m'omplis aquest buit de la tarda. Cada mot és un món amb rius i mars i pobles, o un vidre trencadís, o una cambra en silenci. Que lent el pas del temps! Que feixuga la vella solitud, i que pròxims els teus ulls, quan t'invento un posat expectant perquè m'omplis la tarda. Miquel Martí i Pol en Autobiografia (1965-1966)
14 comentários:
Coitada, Sun, agora até te "casam" com um borracho (daqueles que bebem vinhaça a mais, não os filhotes do pombo ou um gajo giraço)!!!
Mas o final da história está bem conseguida... (`_^)
Pois está. O velhote do Jonás para idade que tem ainda tem a cabeça esperta. (^_^)
Ah, pois, para 108 anos ainda tem uma mente fervilhante... :)))
Fervilhante e até fervescente, Teté. Deviam submete-lo a algum "sisudo estudo científico". Eram bom que ele doasse o cérebro para a ciência quando morrer (antes deixem-lho ficar). (`_^)
Mente fervilhante!...Gostei, teté!
Bom...mas o meu assunto é outro:
Traduziste para os tugas a 'ternura', mas deixas o outro poema para ali abandonado?
Tá bom...eu traduzo para os tugas...quase literalmente, já que não é este o meu negócio. (e qual será?)
Aqui vai:
Agora penso-te - tão longe!
E invento-te um lugar
expectante porque me enches
este vazio da tarde.
Cada palavra é um mundo
com rios e mares e povos,
ou um frágil vidro,
ou uma sala em silêncio.
Que lento o passar do tempo!
Que confusa a velha
saudade, e que próximos
os teus olhos, quando te invento
um lugar expectante
para que me enchas a tarde.
(bom, está uma cagada de tradução, mas vale pelo esforço aqui do ancião. Tudo por pela solidariedade com os teus leitores tugas)
Aquele 'lugar expectante', que na verdade é 'posto expectante', eu trocaria por outra coisa melhor, mas não me lembro. Talvez 'lugar de espera?'. Não sei...traduções são com V.Exa., bem sabemos.
Besitos
Sou, quem sabes,
Maria Alice
(...e não te esqueças de eliminar este comentário quando mudares a roubalheira lá de cima...)
ah...porra. Vi agora...
Aquele 'posat'...seria POSE...
Era isso...sou uma besta
Apontem lá, Tugas:
Pose expectante, em vez de lugar
Está tudo óptimo salvo naquilo do "posat expectant". "Posat" significa "pose". Agora compreende-se melhor?
Roubo-te a tradução e modifico aqui, com licença (e muito agradecimento, imensimíssimo):
Agora imagino-te -tão longe!
E invento-te uma pose
expectante para me encheres
este vazio da tarde.
Cada palavra é um mundo
com rios e mares e povos,
ou um frágil vidro,
ou uma sala em silêncio.
Que lento o passar do tempo!
Que tediosa a velha
solidão, e que próximos
os teus olhos, quando te invento
uma pose expectante
para me encheres a tarde.
Gozai, gozai,oh insensatas...
Ingratas...
Mulheres...
Vileza da Criação...
Distracção dos deuses...
Para a próxima boto tudo em kimbundo, e então quero ver quem se vai rir...
Ó, pensas que não sou capaz de aprender kimbundo se é preciso? Não provoques tempestades que não puderes dominar! E vai tomar a dose de viagra, que estás na hora.
Já tomei...
Espero a clientela, fervilhando.
É longa a lista de espera, Excmo. Senhor Jonás? Dentro de para ai um ano vinha-me bem uma consulta.
Para Sua Senhoria, as minhas portas estarão sempre abertas.
...se não for muito doloroso aí para os seus vizinhos...
Guerrilheiro que se preza nunca nega fogo!
Ah, obrigada, doutor Jonás. Se for preciso ponho eu as viagras.
Este é o poema que está antes traduzido. Coloco aqui porque o vou tirar já das PALAVRAS ROUBADAS, para saber, se alguém passasse, que ele tem dono:
Ara et penso -tan lluny!-
i t'invento un posat
expectant, perquè m'omplis
aquest buit de la tarda.
Cada mot és un món
amb rius i mars i pobles,
o un vidre trencadís,
o una cambra en silenci.
Que lent el pas del temps!
Que feixuga la vella
solitud, i que pròxims
els teus ulls, quan t'invento
un posat expectant
perquè m'omplis la tarda.
Miquel Martí i Pol en Autobiografia (1965-1966)
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