Alúgase balcón por quiñentos ouros. Diñeiro negro en troca de vistas brancas, os ollos-espello da alma. Inclúese dereito a cama e almorzo con café e pastas (competencia desleal, chámase, á hostelería). E auga fresca a discreción (en pleno novembro, fresca, digo). Varanda para cinco ou seis persoas (carga máxima aproximada?). Negociable.
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Só para evitar os mal-entendidos do costume: Não sou eu quem tem varanda com vistas ao papa. Foi na rádio que ouvi o anúncio. Tenho de explicar tudo sempre.
8 comentários:
com a crise que está ainda tens a lata de pedir 500 aérios?
Não sou eu a pedir. Eu não tenho varanda com vistas ao papa (ainda bem!). Mas o que pede justifica-se na crise. Crise espiritual é que é. Direito a água fresca!
Beijo aério!
Em tempos de crise, até se alugam varandas com vista para o Papa. Essa da carga máxima aproximada ser de 5 ou 6 pessoas é que me faz suspeitar que o edifício não estará em muito boas condições: então e se forem 6 pessoas acima dos 100 quilos? ou se se forem 10 de 50? não faz diferença???
Ainda bem que explicaste, senão não tinha entendido mesmo!
Beijoquitas!
Isso pensei eu, Teté. Mas o que mais me admirou foi o pormenor da água. O dono da varanda oferece água fresca: isto é generosidade (não especificou se é da torneira ou engarrafada!).
Pois iso de 'inclúese dereito a cama' tamén causa problema hermenéutico pola parte de aquí.
A saber o que entende o/a anunciante. E non están os tempos para alegrías coas ambigüidades.
Saúde.
Como se deite cos cinco ou seis da varanda, a noite vai ser gloriosa, Noel. Vaille facer falta a auga fresca, vai.
Benvido.
E saúde, iso.
Buff, imaxine vostede a esquela no Corre Gallego: " 6 devotos del papa Ratzinger en un piso santiagués..." etc.
Sempre se lle pode botar a culpa á auga fresca, Noel.
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