Linda fotografia, Sun Iou Miou. Encantadora fotografia, com um feliz enquadramento panorâmico e uma luminosidade sedutora, que convida os olhos a ir a esses sítios de uma beleza invulgar. Já sei que está a adivinhar quem, agora mesmo, está a escrever-lhe estas palavras. A Sun Iou Miou já me cheira pelas palavras, o que é uma virtude sua. Pois sou eu, o célebre Ligar o silêncio, que há dias pôs o seu blogue em alvoroço, ao desencadear a imaginação dos seus amáveis leitores, que apareceram aqui a escrever os seus comentários divertidos. Aqui, do meu exílio, onde me encontro por motivos pessoais (um dia ainda hei-de dizer-lhe quais são, resolvi quebrar o silêncio a que me propus, para lhe elogiar a fotografia, que excede em qualidade estética aquela que utiliza para se identificar nos seus blogues, de que também gosto, como sabe. Hoje vai ser um dia complicado para mim, pois fui convocado a comparecer na polícia deste pequeno burgo, onde me encontro, pois, desde que cheguei, começaram a acontecer coisas estranhas e alarmantes. Não tão estranhas nem tão alarmantes como aquela situação, verdadeiramente delirante que lhe aconteceu, quando a Sun Iou Miou pariu um poeta pela boca, e cuja admirável descrição deixou aqui no seu blogue. Entre os seus muitos textos, que eu já li, foi esse, sem qualquer dúvida,o mais delicioso. Pois neste burgo, desde que eu cheguei, as mulheres, as novas e as velhas, as solteiras e as casadas, começaram a ter comportamentos estranhos, que a polícia anda a investigar, tal o alarme social que isto está a causar, principalmente, entre os homens. E a polícia julga que tudo isto está a acontecer, devido à minha presença. As mulheres, todas, sem excepção, começaram a emagrecer de repente, e o seu olhar começou a irradiar um brilho intenso e vivo,que faz derreter o desejo a qualquer homem, e isso até era positivo, se se não desse o caso de, concomitantemente, todas elas se recusarem a ter relações sexuais com o maridos, os namorados, e os amantes clandestinos. Até as viúvas, nas noites longas da sua dor, deixaram de pensar nos seus maridos já falecidos. O autarca desta localidade, já declarou o estado de calamidade pública, e agora, a polícia pretende querer saber se eu sou possuído por algum poder oculto, que esteja a provocar esta estranha situação. Isto é na realidade um absurdo. Eu julgo que esta localidade está a ser possuída por uma esquizofrenia social. Depois, Sun Iou Miou, darei notícias sobre o interrogatório policial. a que vou ser submetido, e de que tenho sempre medo, desde que li aquele célebre jivro, o Processo, de Kafka. Os meus cumprimrntos LIGAR O SILÊNCIO
A Peneda, no ano passado, Ana. Muito silêncio, sim. É só pena não poder ir ouvindo uma bela ópera de mota a trovejar (com auscultadores, para não espaventar garranos nem borboletas).
Polo que lin seica andou por aí perdido, setesoles. (Estívolle ben, que conste, por usar GPS.) A foto non é de agora. Foi só que de súpeto tiven saudades (non houbo vacacións).
14 comentários:
Às vezes, bem que me apetecia! Sem mota, evidentemente, mas até de transportes públicos servia... :)
Boa viagem!
Viagens só na imaginação, Teté, ultimamente.
bela foto Sun Iou!
se um dia te vir, vou-te reconhecer pelo espelho retrovisor da tua moto!
Beijo grande
Mas eu não estou sempre no retrovisor, Kapik.
Beijo pequeno
Linda fotografia, Sun Iou Miou. Encantadora fotografia, com um feliz enquadramento panorâmico e uma luminosidade sedutora, que convida os olhos a ir a esses sítios de uma beleza invulgar.
Já sei que está a adivinhar quem, agora mesmo, está a escrever-lhe estas palavras. A Sun Iou Miou já me cheira pelas palavras, o que é uma virtude sua. Pois sou eu, o célebre Ligar o silêncio, que há dias pôs o seu blogue em alvoroço, ao desencadear a imaginação dos seus amáveis leitores, que apareceram aqui a escrever os seus comentários divertidos.
Aqui, do meu exílio, onde me encontro por motivos pessoais (um dia ainda hei-de dizer-lhe quais são, resolvi quebrar o silêncio a que me propus, para lhe elogiar a fotografia, que excede em qualidade estética aquela que utiliza para se identificar nos seus blogues, de que também gosto, como sabe.
Hoje vai ser um dia complicado para mim, pois fui convocado a comparecer na polícia deste pequeno burgo, onde me encontro, pois, desde que cheguei, começaram a acontecer coisas estranhas e alarmantes. Não tão estranhas nem tão alarmantes como aquela situação, verdadeiramente delirante que lhe aconteceu, quando a Sun Iou Miou pariu um poeta pela boca, e cuja admirável descrição deixou aqui no seu blogue. Entre os seus muitos textos, que eu já li, foi esse, sem qualquer dúvida,o mais delicioso.
Pois neste burgo, desde que eu cheguei, as mulheres, as novas e as velhas, as solteiras e as casadas, começaram a ter comportamentos estranhos, que a polícia anda a investigar, tal o alarme social que isto está a causar, principalmente, entre os homens. E a polícia julga que tudo isto está a acontecer, devido à minha presença.
As mulheres, todas, sem excepção, começaram a emagrecer de repente, e o seu olhar começou a irradiar um brilho intenso e vivo,que faz derreter o desejo a qualquer homem, e isso até era positivo, se se não desse o caso de, concomitantemente, todas elas se recusarem a ter relações sexuais com o maridos, os namorados, e os amantes clandestinos. Até as viúvas, nas noites longas da sua dor, deixaram de pensar nos seus maridos já falecidos. O autarca desta localidade, já declarou o estado de calamidade pública, e agora, a polícia pretende querer saber se eu sou possuído por algum poder oculto, que esteja a provocar esta estranha situação. Isto é na realidade um absurdo. Eu julgo que esta localidade está a ser possuída por uma esquizofrenia social.
Depois, Sun Iou Miou, darei notícias sobre o interrogatório policial. a que vou ser submetido, e de que tenho sempre medo, desde que li aquele célebre jivro, o Processo, de Kafka.
Os meus cumprimrntos
LIGAR O SILÊNCIO
Bela foto, andas a passear na tua bela mota e na companhia de um livro? :)
Beijinhos :)
Guau! Qué paz!
Silêncio e ar desimpedido...que bom...
Ligar o silêncio, até parece una versão do Flautista de Hamelin ou será George Clooney? ;)
Espero que o interrogatório não fosse kafkiano e que amanhã não acorde metamorfoseado em barata (só se for uma das da Adília Gomes, é claro).
Não ando passear nada, Capricho. Tinha saudades desses passeios e fui desenterrar a foto ao baú das (boas) memórias.
Muita paz, Pau.
A Peneda, no ano passado, Ana. Muito silêncio, sim. É só pena não poder ir ouvindo uma bela ópera de mota a trovejar (com auscultadores, para não espaventar garranos nem borboletas).
Non sei de qué me soan eses montes... Ou si !!!
Polo que lin seica andou por aí perdido, setesoles. (Estívolle ben, que conste, por usar GPS.) A foto non é de agora. Foi só que de súpeto tiven saudades (non houbo vacacións).
Enviar um comentário