Há ao fundo uma luz que reflecte espelhos. Vento quente. Alguns pingos (de chuva). Uma
música que vai e vem desde o infinito à janela, como dançando ao outro ritmo. É um silêncio invulgar este, construído sobre murmúrios e fragrâncias, sobre tons cinzentos e verdes, pardacentos alguns já, e o sal que se intui.
Há um tapete de nuvens mágicas tecidas na luz a deslizar. Viajo nele.
8 comentários:
também quero ir...
quanto se paga de bilhete nessa viagem?
beijo
É de borla, Kapik. Mas já aviso, os pingos viraram niágara. O tapete mete tanta água que vai ser preciso equilibrar com vinho.
Este cielo suena bien...
Bom momento musical, enquanto voamos nesse tapete mágico de nuvens... :)
Beijoquitas e bom fimde!
Não existem nuvens mágicas, muito menos tapetes delas...
Para que nos mentes, oh ladrão de Bagdad, se agora andas de moto, e não de tapete?
hehe!
E ainda soou mellor despois, Ella, cando se desfixeron as nubes sobre o mundo. :)
Quase saio a voar mesmo, Teté. Faltou pouco para me levar o vento.
Bom fim-de para ti também
Estas-me a chamar de aldrabona, ó Jonas?! Quando, dize-me tu quando, quando quando quando... é que aqui se inventou alguma coisa que não fosse tal e qual a própria irrealidade?
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