sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sudoeste










Há ao fundo uma luz que reflecte espelhos. Vento quente. Alguns pingos (de chuva). Uma música que vai e vem desde o infinito à janela, como dançando ao outro ritmo. É um silêncio invulgar este, construído sobre murmúrios e fragrâncias, sobre tons cinzentos e verdes, pardacentos alguns já, e o sal que se intui.

Há um tapete de nuvens mágicas tecidas na luz a deslizar. Viajo nele.

8 comentários:

Kapikua disse...

também quero ir...

quanto se paga de bilhete nessa viagem?

beijo

Sun Iou Miou disse...

É de borla, Kapik. Mas já aviso, os pingos viraram niágara. O tapete mete tanta água que vai ser preciso equilibrar com vinho.

ella disse...

Este cielo suena bien...

Teté disse...

Bom momento musical, enquanto voamos nesse tapete mágico de nuvens... :)

Beijoquitas e bom fimde!

Jonas disse...

Não existem nuvens mágicas, muito menos tapetes delas...
Para que nos mentes, oh ladrão de Bagdad, se agora andas de moto, e não de tapete?
hehe!

Sun Iou Miou disse...

E ainda soou mellor despois, Ella, cando se desfixeron as nubes sobre o mundo. :)

Sun Iou Miou disse...

Quase saio a voar mesmo, Teté. Faltou pouco para me levar o vento.

Bom fim-de para ti também

Sun Iou Miou disse...

Estas-me a chamar de aldrabona, ó Jonas?! Quando, dize-me tu quando, quando quando quando... é que aqui se inventou alguma coisa que não fosse tal e qual a própria irrealidade?