terça-feira, 23 de setembro de 2008

Cena no jardim

É de tardinha, quase no lusco-fusco. Já estamos no outono, imaginem, que lindo, as folhas dos choupos a pintar de castanhos e amarelos o verde da relva. Os adolescentes estão no banco, ali juntinhos, a tentar aproximações. Num momento dado -talvez o ambiente aqueceu?-, o rapaz levanta-se, despe o casaco, incha o peito. Então tempera a garganta e larga o pigarro com prumo, feito homem.

Senta novamente e achega-se à moça, que se deixa beijar. Ah, l'amour. Fogo!

8 comentários:

La queue bleue disse...

"Ah, l'amour. Fogo!"
É mesmo isso. :D Perfeitamente expressado ;)
(continuo a ver poemas polo mundo adiante)

Sun Iou Miou disse...

Tu, LQB, é que sempre tens un poema nos olhos a te toldar o juízo.

La queue bleue disse...

Eu é que sou um poema, pá!

À espanhola, é claro, mas enfim, já é alguma coisa...

Sun Iou Miou disse...

Diria mais, LQB, és todo um poema (Hihihi!).

Por certo, que ao blogue das Quintas de Leitura já estou abonada, e ainda não te agradeci. Gosto muito do José Luís Peixoto, que está aí num canto, com a web em construção...

Tá-se bem! disse...

Chegou o Outono! Cheguei ao Outono! Chegámos ao Outono... é quase uma Primavera do Inverno...???

Agora perguntas, que bebi eu?? LoooooL
Beijooo :)

Sun Iou Miou disse...

Já te disse, Tá-se bem, que a água é coisa da que nem os gatos querem saber.

Tempos aqueles em que corria o whisky no canto do Jonas!

Um quarto de beijo de quarta!

La queue bleue disse...

Era bom ir mesmo a uma Quinta de Leitura!
(Presencialmente, refiro-me.)

Sun Iou Miou disse...

Presencialmente xa non sei se quero existir, canto menos estar. Estou ben aquí. Quero dicir, ben non sei. En todo caso, estou. Aínda.