sábado, 31 de outubro de 2009

Com a mesma moeda

Querido Oscar

Estou a precisar de escrever e não consigo. Nunca pensei que fosse padecer esta angústia absurda. Antes quando não tinha blogue não me acontecia, mas agora parece que preciso escrever sempre e quando não sai nada, fico exasperada. Parece mesmo que a causa é que nada sucede à minha volta que merece ser contado ou recriado. E eu nem posso acreditar que estou a dizer tal estupidez. Mas é que não sei criar nada ab novo, tudo o que escrevo vem dalguma coisa que li o vivi antes. E não acontece nada.

E esta carta vai ficar assim truncada agora, porque nem sei o que quero dizer. Só tinha vontade de escrever, era isso. Não respondas, digo-te a sério. É só que estou a matutar muito. Pensei que ia conseguir alguma coisa exprimindo-me, mas isto não dá nada.

Ah, liguei-te ao telefone mas não queria nada. Era para saber de ti, se estavas mais animado e tal. Acho que vou sair a dar um passeio. Vai ser melhor.

8 comentários:

Anónimo disse...

Querida Sun: iso que lle sucede é totalmente normal, o que non quere dicir que sexa agradable ou divertido. Estea tranquila, que estes atrancos son como as enfermidades dos nenos; delas saen medrados.
Afectuosamente, Kaplan

Euzita Verdita disse...

"Escrever é deixar no papel a impressão digital do ser que somos...escrever é sempre tarde, é sempre cedo é sempre na hora certa." Bom fim de semana! Beijos

Teté disse...

Pois, todos temos momentos mais desinspirados! Mas sair e dar um passeio costuma resultar... (*_*)

Beijocas!

Anónimo disse...

Também passo por fases assim e quase me apetece fechar o blog. Felizmente, depois passa... Resta saber até quando é que consigo retomar e não parar de vez

Sun Iou Miou disse...

Medrada, Kaplan? A ver se vou ter que mercar roupa nova a estas alturas (baixuras) da vida!

Sun Iou Miou disse...

Linda música, Euzita, como sempre. `_^

Beijo para a Bahia toda

Sun Iou Miou disse...

E resultou mesmo o passeio, Teté, como conto na postagem de hoje.

Beijoquita

Sun Iou Miou disse...

O pior, Carlos, é que parece mesmo que nunca mais vou conseguir escrever nada. Mas já fechei o blogue tantas vezes que sei que isto passa, passa sempre.