terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Invernía










E se non sucede nada, que conto? Só que ir en coche á Cidadeabertaaomar non rende? De catro recados que tiña que facer, cumprín con dous. Aínda ben, os imprescindibles: médicos, receitas e tal (tal é libros: hai unha librería preto do hospital, deberan prohibilas). As salas de espera xa non son o que eran. E iso que hoxe había atraso, pero que rabia!, non foi así tanto como para que me dese tempo a rematar o drama! que traía quente nas mans. E os pacientes, que agora chaman usuarios, nin se alporizaron, se cadra pola inminencia do Nadal. Mágoa, sempre daba para contar algo. Que que fixen entón? Volver coa mochila cargada de libros e medicamentos, para subsistir un mes, psíquica e fisicamente. E un dicionario pesado que me deu para cismar mentres subía a pendente ata o párking, acorando: será certo que ando mal de glóbulos vermellos? Ou é só que perdo fondo? Eu poríame no mellor, pero xa non distingo o peor do mao. Que tráxica ando, xa me vale. Nin que fose inverno.

16 comentários:

Teté disse...

Sucede sempre qualquer coisa, mais que não seja não suceder nada de especial!

Médicos e hospitais são sempre deprimentes! O trágico é que não temos como os evitar...

Venham de lá os livros (e os filmes), que sempre distraem dessa nossa tragédia de sermos humanos e mortais.

Beijoquitas!

ps - com a minha máquina, nunca vou conseguir uma foto assim...

Sun Iou Miou disse...

A mim não me parecem deprimentes os hospitais, Teté, menos ainda os médicos. Deprimente mesmo deve ser não ter hospital a que acudir em caso de necessidade, acho. E se temos de esperar, não é tão grave assim. Grave mesmo deve ser não saber como encher o tempo, acho.

Então a que esperas para lhe pedir uma máquina fórmula 1 ao menino Jesus esse? `_^

Beijoquita

Marreta disse...

É uma boa visão de negócio, uma livraria ao lado do hospital e melhor ainda, das urgências. Realmente tem havido muita falta de imaginação por parte dos pequenos e médios investidores. Então onde é que estão as roulottes com sandes de couratos e pipis, as bancas para carregamento de tm's, os lugares das alfaces e dos repolhos, etc?
Com o tempo que se passa (perde?) nas urgências hospitalares, ter ali ao lado um pequeno bazar com várias opções de compra era um maná para os vendedores e uma utilidade preciosa para os desgraçados dos pacientes. Há que criar joint-ventures entre o pequeno comércio e as urgência hospitalares. Até nos próprio corredores do hospital podia-se montar bancas com oferta diversificada de produtos: tabaco, cervejola, etc. Ao mesmo tempo diminuia-se também o desemprego.

Saudações do Marreta.

Sun Iou Miou disse...

Montamos unha sociedade, Marreta? Estou a ver que passas de proletário a empresário. Acho que em lugar de bancas é melhor um carrinho e irmos pelos corredores apregoando a mercadoria. O que achas?

(E quanto me alegro do teu regresso, rapaz!)

Kapikua disse...

Salas de espera onde já não se consegue acabar um romance?

Deve ser mesmo no 1º Mundo!!!!

Neste onde vivo, da última vez que passei por uma, descasquei o Guerra e Paz e os Thibault!!!

Beijo grandito!

Sun Iou Miou disse...

Nem romance era, Kapikua. Uma obra de teatro que não deve ter 80 páginas. Não sei que presa tinha! Mas foi com certeza um dia de espera. Normalmente, nem consigo concentrar-me no livro e já me estão chamando, quando não está o médico à minha espera. Se calhar surgira alguma urgência ou coisa assim.

Não tenho queixa, isso é verdade.

Já ia esquecendo o beijo... mediano.

Raposo disse...

Libros e medicamentos. Esquezíchete do alcohol, moi necesario tamén para soportar esta invernía.
Apertas

Sun Iou Miou disse...

Alcol para as fretas, Raposo? Había aquí unha vella (está ben, imaxino que antes de vella foi moza...), á que chamaban a Xon dos Gatos, que acudía a miúdo aos veciños a pedirlles unha chisca de augardente para a dor de cabeza, para dar unhas fretas. Puña as mans para que lla botasen e logo pasábaas pola cabeza, si, pero empezando desde abaixo, pola boca, que non se perdese unha pinga. Slurp! Hehehe!

Certamente o alcol é un bo conservante, pero diso temos na Aldea, non me fai falla ir buscalo á cidade. `_^

João Paulo Cardoso disse...

Era só mesmo para te desejar um Feliz Natal e um grande ano de 2010!

Besos
(desculpa ser assim, em castelhano)

JP

Anónimo disse...

Viñen comentar un post sobre unha consulta, unhas maris, un atraco, uns estúpidos pacientes e uns condóns, e non o atopo. Señor, creo que estou moi mal: igual soñeino.

Sun Iou Miou disse...

Pois, o mesmo para ti, JPC, o que quer que seja isso do Natal. Relativamente ao 2010 deverá ter 365 dias, o que se considera ano pequeno, mas que seja bom para ti.

(E, sim, é melhor mandares besos em castelhano do que bicos, não vá alguém entender mal e tenhas de dormir no tapete.)

Sun Iou Miou disse...

Tranquilo, Kaplan, non o soñou vostede. Soñeino eu. E non merecía a pena.

Alma disse...

E o Poema da pedra provém de que pedreira?

Bem haja :-)

Sun Iou Miou disse...

Do canto ao lado, Alma, que é onde estão as pedras todas em Fragmentos.

Benia! (dissemos na Galiza)

Tá-se bem! disse...

Sun Iou, "pior" que isso só andar em compras de Natal num qualquer centro comercial atolado de gente a espirrar, sem sequer um silêncio ou um espaço para ler uma linha.. :(

Coisa de que me livrei este ano :D

Espero que de saúde esteja tudo controlado!

Beijoooo já mais quentinho ;)

Sun Iou Miou disse...

A saúde rega-se com malte, Tá-se bem, e algum tinto para baixar os níveis de colesterol. `_^

Eu também me tenho livrado disso. Mas vem aí fim de ano e vai ser festa de cair para atrás.

Beijo de lindíssimo domingo cinzento!