sábado, 28 de fevereiro de 2009

Ai, esta máquina imperfecta










Hai días en que me doe tanto todo, que non me doera tanto estar toda morta se non fose porque entón probablemente non había estar nada viva.

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Creo que esta vai ser a frase que abra o relato das miñas memorias de luz e tebras.

8 comentários:

Jonas disse...

Estar vivo doi muito...
Já não o deverias saber?

Sun Iou Miou disse...

Sei, sim, Jonas, hoje especialmente, mas de quando em quando, hoje especialmente também, sinto necessidade de gritar tão alto que o grito atravesse as paredes e regresse a mim em silêncio e calma.

condado disse...

Bueno, de marcha e agora escarallada non? xa vexo as luces da disco, un pouco de cordura...

Sun Iou Miou disse...

Iso é a miña cabeza, Condado. De marcha?! Quen me dera! É a tensión da recta final, que xa nin durmo, e a humidade do ambiente nos ósos. Carai, vexo que mentres che respondo xa andas polas estrelas, lá, no antigamente!

Anónimo disse...

Há três dias que eu ando a adivinhar chuva. E desta vez nem foi preciso olhar para os aviões, bastou-me o joelho de estimação, o ombro deslocado e aquele monte de ossos que trago às costas, a que algumas pessoas chamam coluna.
Não entendi muito bem o texto, mas acho que mesmo com dores é preferível estarmos vivos. Até porque vamos ter muito tempo para estar mortos.
Beijinho.

Sun Iou Miou disse...

Pois então, CãoSarnento, percebeste perfeitamente. E se não fosse preferível estar vivos com dores, já era melhor não nascer, que estar vivo, como diz o Jonas, dói muito.

E depois das tuas lições para predizer o tempo, quem não adivinhava chuva?, se até me doíam ata as pontas dos cabelos (parte de culpa tinha também o mal e pouco dormir).

Tá-se bem! disse...

nem me fales minha cara... :( Chegámos à idade do condor... :((

beijossss meteorológicos

Sun Iou Miou disse...

Deve ser da chuva, Tá-se bem! (que leva tantos anos a cair sobre nós, hihihi!)

Beijo chuvento e ventoso!