segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cá está abril

Já chegou o cuco a apropriar-se de ninhos alheios desocupando-os dos legítimos inquilinos que esmorecem ao pé de coluna partida e bico aberto ou de fome, chegou a poupa a deixar uma esteira de cheiro à merda no seu esvoaçar triangularmente ondulado e faisões e faisoas andam por aí a namorar escandalosamente com o prazo de validade marcado para o primeiro dia de caça, quer de tiro, quer de enfarte.

De melgas falar-se-à noutra altura.

12 comentários:

Anónimo disse...

E con el chegou tamén (ao que parece) o optimismo ;-)
Benvindos sexan ambos

Anónimo disse...

E eu a pensar que era de melgas que se falava...

Saudações do Zé Marreta.

Sun Iou Miou disse...

Eu sempre vendo o lado bo, Kaplan. ;)

Sun Iou Miou disse...

As melgas andam aí o ano inteiro, Marreta, a chupar o sangue ao pessoal.

Ana Saraiva disse...

Desavergonhada natureza...sempre a prazo!

Deshoras disse...

Demasiada fauna, vexe ben que non andan os meus cans polo barrio

ella disse...

Menos mal que supe traducir o das melgas...

Teté disse...

Pássaros desses não os vejo por cá, mas possivelmente nem os reconheceria se viessem dar um ar da sua graça por estas bandas. Já melgas, nunca faltam... rsrsrs

Sun Iou Miou disse...

A natureza tem pouco de bucólico, Ana, por isso é que o homem criou a cidade.;)

Sun Iou Miou disse...

As "melgas" son impresindibles no vocabulario de calquera que viva nas proximidades dun río, Ella.

Sun Iou Miou disse...

Se calhar algum faisão há pelos parques de Lisboa, Teté. Cucos e poupas já é mais difícil.

Oscar disse...

Pois, o mais cruel dos meses! Sobretudo para os sapos!